Descubra os detalhes do processo entre a Petrobras e a Unigel, envolvendo o contrato de arrendamento das plantas de fertilizantes e a busca por uma solução consensual. Saiba mais sobre as últimas decisões da estatal e as possíveis repercussões desse acordo.
A Petrobras (PETR4) está em busca de uma solução consensual no processo que trata do contrato de arrendamento das plantas de fertilizantes com a Unigel. Essa iniciativa visa evitar a suspensão do contrato assinado em dezembro do ano passado, uma vez que o Tribunal de Contas da União (TCU) manifestou preocupações quanto à sua validade.
O ministro do TCU, Benjamin Zymler, enfatizou que cabe à estatal buscar uma solução por intermédio do Ministério de Minas e Energia. Com a recente exoneração do diretor-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a nova gestão da empresa está encarregada de reavaliar a situação e decidir sobre o pedido de solução consensual.
Na última reunião do conselho de administração da Petrobras, foi aprovado o encerramento antecipado do mandato de Jean Paul Prates, sendo nomeada interinamente para o cargo a diretora executiva de Assuntos Corporativos, Clarice Coppetti. Entretanto, a indicação da engenheira Magda Chambriard para substituir Prates ainda aguarda análises internas e aprovação.
O contrato em questão, firmado no final de dezembro do ano passado, envolve a arrendamento das unidades da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) de Sergipe e da Bahia para a Unigel. Contudo, o TCU solicitou a suspensão do contrato devido a indícios de irregularidades, incluindo falhas nas justificativas para a realização do negócio e o ônus para a estatal em uma operação deficitária.
As unidades da Fafen em Sergipe e na Bahia têm capacidade instalada de produção de ureia e podem comercializar diversos produtos, incluindo amônia, gás carbônico e sulfato de amônio, utilizados como fertilizantes.