Ethereum pode superar máxima e liderar novo rali
O Itaú lançou seu primeiro relatório exclusivo sobre criptomoedas no Brasil. Intitulado Cenário Cripto, o documento mostra que o Ethereum pode superar máxima histórica ainda em 2025. Se confirmado, esse movimento colocaria a altcoin em posição de liderança frente ao Bitcoin, atraindo ainda mais atenção do mercado financeiro.
Segundo os analistas Lucas Piza e Fábio Perina, responsáveis pelo estudo, o Ethereum apresenta atualmente o maior potencial de valorização entre as principais criptomoedas. Isso acontece porque o ativo já recuperou perdas anteriores e agora negocia próximo à sua máxima histórica.
Relatório do Itaú e institucionalização das criptomoedas
O Cenário Cripto terá publicação mensal e usará como benchmark o Hashdex Nasdaq Crypto Index (HASH11). Além disso, trará análises individuais de Bitcoin, Ethereum, Solana e XRP.
Esse movimento marca uma nova etapa de institucionalização das criptomoedas no Brasil. O Itaú, maior banco da América Latina, passa a oferecer relatórios especializados, o que confere maior legitimidade ao setor de ativos digitais. Para investidores, esse tipo de análise é um passo relevante para compreender tendências e riscos.
Ethereum pode superar máxima histórica em 2025
O relatório do Itaú aponta que, se o Ethereum romper a resistência de R$ 26.250, os próximos alvos seriam R$ 30.885 e R$ 49.060. Isso representaria potencial de valorização de até 87%.
A altcoin já registrou uma recuperação de cerca de 200% desde abril, revertendo toda a queda do primeiro semestre. Esse desempenho mostra força e coloca o Ethereum como principal candidato a liderar um próximo rali do mercado.
Ethereum e Bitcoin em rota diferente
Enquanto o Bitcoin já superou algumas máximas em 2025, o Ethereum ainda não conseguiu romper suas resistências mais importantes. Essa diferença pode atrair capital de investidores que buscam ativos com maior espaço para valorização.
De acordo com o relatório, a superação de uma máxima histórica tende a abrir caminho para ganhos sem obstáculos técnicos relevantes. Caso o Ethereum confirme esse rompimento, pode iniciar uma nova fase de valorização, reforçando sua posição como segunda maior criptomoeda do mercado.
Perspectivas para Bitcoin, XRP e Solana
O documento também traz análises sobre outros ativos de destaque.
O Bitcoin segue como referência no mercado cripto. Ele tende a valorizar em momentos de corte de juros e também em períodos de incerteza geopolítica. No entanto, os analistas destacam que esse comportamento ainda não se mostra totalmente consistente.
O XRP, por outro lado, continua pressionado por realização de lucros. Atualmente, está abaixo de sua média móvel de 21 períodos. Para retomar força, precisará superar sua máxima histórica de 20,50. Caso consiga, poderá mirar níveis mais altos, como 26,80 e 36,95.
Já a Solana apresenta cenário semelhante ao do Ethereum. O ativo está próximo de resistências importantes em torno de R$ 1.161,15. Se ultrapassadas, os próximos alvos ficam em R$ 1.439,10 e R$ 1.611,05.
Implicações para investidores no Brasil
O lançamento do Cenário Cripto pelo Itaú demonstra a crescente integração entre o sistema financeiro tradicional e o universo das criptomoedas. Esse movimento fortalece a confiança de investidores brasileiros e abre espaço para maior participação institucional no mercado.
Além disso, relatórios como esse permitem avaliar melhor os riscos e oportunidades de cada ativo. O destaque para o Ethereum reforça a relevância das altcoins em um momento de consolidação do setor.
Conclusão
O Itaú avalia que o Ethereum pode superar máxima histórica ainda em 2025, tornando-se protagonista em um novo rali de criptomoedas. Essa possibilidade, somada à análise de Bitcoin, Solana e XRP, mostra que o mercado digital segue dinâmico e cheio de oportunidades.
Para investidores brasileiros, a institucionalização desse tipo de estudo representa uma evolução importante. A entrada de bancos tradicionais nesse universo pode impulsionar a confiança e contribuir para a maturidade do setor de criptoativos no país.