Após seis meses de atrasos, o Congresso dos EUA aprovou um orçamento de segurança nacional que inclui US$ 100 bilhões em ajuda para aliados como Israel, Taiwan e Ucrânia. Saiba como a liderança de Mike Johnson foi crucial para superar a oposição e garantir a aprovação.
Há apenas uma semana, as perspectivas de esperança pareciam remotas. O presidente Joe Biden propôs gastar US$ 100 bilhões em ajuda para aliados ameaçados, como Israel, Taiwan e especialmente a Ucrânia, mas a proposta ficou estagnada no Congresso por seis meses desde outubro de 2023.
Liderança Crucial em Meio à Oposição
Mike Johnson, o presidente republicano da Câmara dos Representantes, parecia inadequado para o cargo. Com uma maioria parlamentar estreita e enfrentando a ameaça de oposição interna, Johnson lutava para liderar. No entanto, em 20 de abril, sob sua liderança, a Câmara dos Representantes agiu de forma decisiva, aprovando o orçamento de segurança nacional por meio de manobras parlamentares extraordinárias e com apoio bipartidário, desafiando a facção isolacionista do Partido Republicano.
Superando Obstáculos e Atrasos
Embora a maioria de seu próprio partido tenha votado contra ajuda adicional para a Ucrânia, Johnson garantiu sua aprovação com o apoio unânime dos democratas. A oposição isolacionista conseguiu atrasar o apoio dos EUA a seus aliados por seis meses, mas não conseguiu derrotá-lo.
Consequências da Ação Tardia
O atraso na aprovação teve consequências graves para a Ucrânia, com soldados ucranianos enfrentando uma desvantagem significativa no campo de batalha. Sem mais ajuda, existe o risco real de que a Ucrânia perca terreno para a Rússia até o final de 2024, alertou o diretor da CIA, Bill Burns.
Conclusão
A aprovação do orçamento de segurança nacional representa um passo significativo para garantir o apoio necessário aos aliados dos EUA em um momento de crescente tensão geopolítica. A liderança de Mike Johnson foi crucial para superar a oposição interna e garantir a aprovação do orçamento, demonstrando a importância da ação decisiva e bipartidária em questões de segurança nacional.