O USDA anunciou vendas de 198 mil toneladas de soja da safra 2024/25, totalizando 959,2 mil toneladas nos últimos três dias. A China foi destaque, comprando entre 32 e 35 barcos, sendo 13 dos EUA, todos para a Sinograin, segundo o analista Eduardo Vanin.
Os prêmios da soja caíram nos portos brasileiros devido à boa safra na América do Sul e ao maior processamento na Argentina. No mercado interno, os preços recuaram de R$ 3,00 a R$ 5,00 por saca, influenciados pela queda nos futuros e menor oferta dos agricultores.
Além disso, o mercado observa com atenção os desdobramentos políticos nos Estados Unidos, com as nomeações do novo governo de Donald Trump. Mudanças como a escolha de Chris Wright como Secretário de Energia e Doug Burgum para cargos estratégicos geraram especulações sobre possíveis impactos no mercado agrícola e energético.
Apesar dessas incertezas, o cenário climático na América do Sul permanece favorável, contribuindo para uma pressão adicional nos preços globais da soja em grão, farelo e óleo.
As vendas de soja continuam aquecidas, mas os preços enfrentam pressão devido à oferta robusta e a fatores políticos e climáticos. Esse cenário reforça a importância de acompanhar tendências globais e regionais no mercado agrícola.
Como fatores climáticos e políticos influenciam o mercado de commodities agrícolas